quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Tanta verdade...


Hoje deixo-vos como uma grande verdade dita por Madre Teresa de Calcutá.

Não é que não a saibamos, mas nunca é demais relê-la porque nos ajuda a prosseguir e a entender o verdadeiro caminho que devemos seguir sem termos a pretensão que por vezes nos assalta de querermos as coisas um pouco a nosso modo.

Mas que lá fica alguma coisa, ai fica, fica.






segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Até parece mentira....


Hoje é difícil de acreditar nas condições meteorológicas cá do meu heaven.

Desde ontem que tenho ouvido nas previsões para esta segunda feira que o céu estaria muito cinzento de norte a sul e que a chuva visitaria todo o país com exceção do Algarve.

À hora do almoço ouvi as primeiras notícias e pasmei com as ocorrências sobretudo em Lisboa e arredores. Inundações às mãos cheias ocasionadas pela chuva torrencial e até o granizo se fez representar neste final de Agosto.

Ouvi ainda que Sintra, mesmo aqui ao lado, foi igualmente contemplada com umas chuvadas à séria.

No início da manhã, ao acordar, vi e senti um sol muito quentinho, algumas nuvens, mas nada que fizesse prever o que depois ouvi.

Desatei a fazer uma geral nas lavadelas domésticas e pasme-se, sequei duas máquinas de roupa.

O sol continuava a brilhar e embora o céu tivesse umas nuvens altas, eu perguntava onde estaria a chuva.

Depois do almoço comecei a pensar que também eu iria ser premiada porque a trovoada começou a fazer-se ouvir ao longe, depois mais perto, mas..... parou e a chuva não chegou.

Mostro-vos o céu do lado da tormenta e o céu aqui mesmo para confirmarem que fui mesmo privilegiada com mais este dia de verão.





segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A Quarta Idade


Pois é verdade, com o passar dos anos vamos assistindo cada vez mais ao prolongamento da vida.
Porque a ciência a vem prolongando com todas as inovações resultantes da constante investigação, temos hoje uma faixa etária muito acima dos oitenta anos.
Não há dúvida que é bonito de ver quando a cabeça ainda ajuda a pensar, a sentir alegria, a participar em atividades e as pernas permitem a deslocação necessária à participação em algumas delas que não são apenas de caráter intelectual.
E tudo isto porque, como já tenho dito, tenho a minha tia num Lar a quem visito com regularidade.
Agora que não estou em Lisboa vou duas vezes por semana, mas normalmente vou três vezes. Isto porque desde que ela caiu e foi operada que se desloca em cadeira de rodas e embora faça fisioterapia e já dê alguns passinhos, não é suficiente para ser autónoma e poder circular pela instituição como gostaria.
Deste modo nós levamo-la sempre para o jardim que tem um bar e nunca lhe falta o cafezinho e o bolinho de que tanto gosta. Acresce que alguns dos residentes que já nos conhecem muito bem, sempre que chego com a minha comadre se aproximam para poder participar na cavaqueira e se distraírem com as nossas brincadeiras. É mesmo uma graça ouvir: - Podemos sentar-nos aqui um bocadinho? Claro que dizemos logo que sim e todas as semanas a tertúlia tende a aumentar.
Deixo-vos aqui uma imagem do último domingo onde todos estão acima dos oitenta, alguns mesmo dos noventa e falta a "avó" que não está mas que tem 102,5 e que está sempre a fazer quadras - Esta foi a que me fez: 
"A D. Teresa, muito alegre e divertida, Deus lhe dê muita saúde e muitos anos de vida".
E digam lá como é possível o abandono dos idosos nas instituições sem que os visitem para uma palavra ou um carinho?